Montenegro e Mortágua condenam ataques racistas no Porto

Um grupo de seis homens invadiu uma habitação e agrediu vários imigrantes, durante a madrugada de sábado.

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Luís Montenegro, primeiro-ministro Nuno Ferreira Santos
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O primeiro-ministro, Luís Montenegro, condenou este sábado os ataques racistas que tiveram lugar durante a madrugada, no Porto, quando um grupo de seis homens invadiu uma habitação e agrediu vários imigrantes.

"Condeno veementemente, em meu nome pessoal e do Governo português, os ataques racistas desta noite no Porto. Exprimo a nossa solidariedade com as vítimas e reafirmo tolerância zero ao ódio e violência xenófoba. E elogio o trabalho das nossas forças de segurança", escreveu Montenegro, numa mensagem partilhada na rede X (antigo Twitter).

Mariana Mortágua, coordenadora do BE, também já reagiu: "Quando o racismo flui no Parlamento, a violência flui até às ruas. Quem censura a memória do colonialismo abre a porta à violência no presente. Punição exemplar dos agressores, nem um dia de silêncio contra a política de ódio".

Também na rede social X, a porta-voz do PAN repudiou “os actos de xenofobia e racismo que ocorreram ontem [sexta-feira], na cidade do Porto, bem como o planeamento de assassinato de uma pessoa em situação de sem-abrigo e a sua transmissão em directo” (uma referência ao jovem de 17 anos que foi detido na quinta-feira em Santa Maria da Feira).

“O ódio não representa os valores humanistas da nossa sociedade”, salientou Inês de Sousa Real.

Um grupo de homens encapuzados, armados com bastões, invadiu na sexta-feira uma casa onde vivem imigrantes, no Porto, tendo agredido os presentes com paus. Duas das vítimas tiveram de receber tratamento hospitalar.

O Jornal de Notícias avançou este sábado que o grupo proferiu "insultos racistas". E acrescentou que na madrugada de ontem foram registados três ataques a cidadãos de origem magrebina no centro da cidade.

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